Susana Amaral Resende
(São Paulo/SP, 28 de março de 1932)
(São Paulo/SP, 25 de junho de 2020).
Susana Amaral foi uma cineasta e roteirista brasileira com atuação em TV e cinema. Susana Amaral começou quando já era mãe de nove filhos e quase avó. Susana Amaral prestou vestibular para o curso de cinema na “Escola de Comunicação e Arte” da “USP”. Concluída a graduação, Susana Amaral cursou pós-graduação na “NYU” em direção em Nova Iorque. Susana Amaral filmou mais de cinquenta documentários de curta-metragens para o extinto programa “Câmera Aberta” da TV Cultura. Susana Amaral foi premiada no “Festival de Brasília” pelo melhor filme com o curta “Minha Vida, Nossa Luta”, obra que serviu de pano de fundo e inspiração para a luta pelas creches da periferia de São Paulo. A atriz Marcélia Cartaxo, protagonista de seu filme “A Hora da Estrela” de Susana Amaral baseado na obra de Clarice Lispector, ganhou o prêmio de melhor atriz no “Festival de Berlim”. Susana Amaral filmou o longa-metragem “Uma Vda em Segredo” baseado na obra homônima de Autran Dourado. Susana Amaral fez o filme “Hotel Atlântico”, adaptação do romance homônimo de João Gilberto Noll, deu aulas na “FAAP” e consultoria de roteiros. É de Susana Amaral a direção da minissérie “Procura-se” para a Rádio e Televisão Portuguesa - RTP. Susana Amaral trabalhou como atriz no filme “O Regresso do Homem Que não Gostava de Sair de Casa”. Susana Amaral presidiu comissões julgadoras de festivais internacionais, entre eles o de Havana e de o Berlim. Susana Amaral compôs o júri em várias edições da "Mostra Internacional de Cinema" de São Paulo e também dirigiu o documentário "Demarcando o Cacique Fontoura" sobre a questão das terras dos indios Carajás. Susana Amaral ministrou aulas de cinema na "ECA/USP" e na "Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP". Susana Amaral foi homenageada no "Festival de Toronto" em seção dedicada aos mestres do cinema. Susana Amaral era seguidora do budismo. Susana Amaral morreu de causas naturais devido à senilidade.