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CARLA CIVELLI (57 anos)

ID: m1061 Categoria: Diretores Date : Sunday 22nd November 2020 10:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Carla Civelli                

 

(Milão/Lombardia/ITÁLIA, 21 de fevereiro de 1920)   

(Rio de Janeiro/RJ, 11 de novembro de 1977).

 

Carla Civelli foi uma produtora, diretora, montadora, autora, redatora, tradutora, roteirista, adaptadora, iluminadora e cenográfa italiana radicada no Brasil, com atuação em teatro, cinema e TV. Carla Civelli era irmã do produtor italiano Mario Civelli. Na Itália, Carla já trabalhava em montagem. Com o tempo, Carla Civelli expandiu seu ramo de atuação, se dedicando também ao roteiro, dublagem, produção e, finalmente, direção. Carla Civelli foi assistente de Waldemar Noya em É Com Este Que Eu Vou.  Carla Civelli foi casada com o diretor, autor e produtor italiano Ruggero Jacobbi. Quando passou a adotar o nome civil de Carla Civelli JacobbiCarla roteirizou e montou Presença de Anita, fez a montagem de Suzana e o Presidente e Esquina da ilusão, ambos dirigidos por Jacobbi. Carla Civelli é uma das primeiras cineastas do Brasil. Carla Civelli foi repórter e cinegrafista durante a “II Guerra Mundial”. Carla Civelli veio para o Brasil, poucos anos depois do fim da guerra, seguindo seu irmão, também cineasta, Mário Civelli. Carla trabalhou como montadora e contra-regra. Carla Civelli realizou seu único filme, intitulado “É Um Caso de Polícia”, de humor fino e inteligente. Percebe-se a influência do realismo italiano na produção da autora. Por meio da artista, pela primeira vez na história do cinema brasileiro uma personagem feminina verbalizou um grave problema cultural e social ao dizer: (“o que me enoja, o que me horroriza é que esse patriarcalismo concede essa atitude e os homens me tratam como se eu fosse o pior dos seres e eu não sou”). Essa fala foi responsável por evidenciar o início de uma percepção mais clara da ferida, a questão mais importante quando se trata da presença da mulher nos espaços políticos e sociais. Carla Civelli de origem no cinema, também fez muitos trabalhos no teatro e na TV, realizando quase todas as funções. Na TV foi diretora dos episódios “O Antenado”, “Trio em Lá Menor”, “O Tenor Desafinou”  (do qual foi também a tradutrora) da série “Teleteatro Tupi” na TV Tupi, de “As Aventuras de Suzana” na TV Paulista, do “Teatro Nicette Bruno”, do epoisódio “Auto da Rosa de Belém”, da série “Teatro Cacilda Becker” na TV Record, do episódio “De Luto Vestiu-se Electra” (do qual também foi tradutora), da série “Grande Teatro Três Leões”, os episódios Assassinato a Domicílio,  Avatar”, “Dois Destinos,  Luz de Gáse “Se Eu Quisesse” da série “Teatro Philco” da TV Rio, do episódio “O Mais Feliz dos Três” da série “TV Comédia” da TV Tupi, de “A Mulher de Branco”, “Está Escrito no Céu” e “Pollyana” , dos episódios A Prima Ivone”,  Amor de Perdição”,  Esta Noite É Nossa”, Minha Mulher É Um Grande Homem”,  O Laço de Fita”,  Um Casal Feliz” e Uma Noite de Amor  da série “Teatro Studio V” na TV Rio, de Cabocla” e do episódio “Palavra de Rei” da série “Estúdio 13” da TV Rio. Além disso, Carla Civelli fez a tradução do episódio “O Mais Feliz dos Três”, que foi produzido duas vezes, em anos e com elencos diferentes da série “TV Comédia” da TV Tupi e do episódio “O Pensamento” da série “Grande Teatro” da TV Tupi e adaptou para a TV os episódios Sonata a Kreutzer” e O Pensamento”, ambos da série “Grande Teatro” da TV Tupi e também de “Pollyana”. Carla Civelli foi diretora geral e artística dos “Estúdios Cine Castro”, no Rio de Janeiro. Quando morreu, de leucemia (câncer no sangue), Carla Civelli era casada com o ator Giuseppe Baldaconni.

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