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THALMA DE OLIVEIRA (59 anos)

ID: h1026 Categoria: Autores Date : Sunday 15th November 2020 10:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Thalma de Oliveira          

 

(São Paulo/SP, 01 de fevereiro de 1917)                 

(São Paulo/SP, 07 de junho de 1976).

 

Thalma de Oliveira foi um jornalista, radialista, dramaturgo, autor, poeta, professor universitário e roteirista brasileiro. Thalma de Oliveira era filho de Ricardo de Oliveira (poeta, teatrólogo, fundador e terceiro presidente do "Sport Club Corinthians Paulista"), natural de Campinas e Hermínia Galiano de Oliveira, paulistana como o filho. Ambos falecidos muito cedo deixaram quatro filhos antes que Thalma completasse quinze anos de idade. Thalma de Oliveira iniciou os estudos ginasiais no “Liceu Pan-Americano” como aluno interno, até a crise financeira quando cursava o terceiro ano. Em consequência dessa crise, Thalma de Oliveira começou a trabalhar como aprendiz de tipógrafo aos quatorze anos de idade, na “Tipografia Irmãos Ferraz” e aos dezesseis anos entrava para a “Repartição de Águas e Esgotos” como servente, dali saindo como escriturário cinco anos mais tarde para o “Departamento Nacional do Café”, admitido por concurso. Thalma de Oliveira   se demitiu do “Departamento Nacional do Café” para se dedicar exclusivamente à profissão de escritor e produtor de programas de rádio. Thalma de Oliveira começou contratado pela “Rádio São Paulo”, onde escreveu e produziu centenas de programas de todos os gêneros e cerca de cem novelas originais de rádio na época do apogeu desse gênero de programa radiofônico. Thalma de Oliveira passou para a “Rádio Record” e ali teve a oportunidade de escrever durante quinze anos seguidos, os mais variados tipos de programas de rádio, com destaque para a série “O Crime Não Compensa” iniciada por Oswaldo Moles e por ele continuada durante cerca de dez anos e o “Teatro do Outro Mundo”, sua criação, sustentada durante aproximadamente três anos como um programa diário à meia noite, contando casos e versando assuntos sobrenaturais e de terror. Dentro de “O Crime Não Compensa” escreveu uma série biográfica sobre Virgulino Ferreira - O Lampião - tendo realizado na época, viagem especial de pesquisa ao nordeste brasileiro para a coleta de elementos e contato com a maneira de ser e de se expressar do povo a fim de transmitir autenticidade e cor local aos seus “scripts”. Durante sua carreira na “Rádio São Paulo” e “Rádio Record” se aprofundou no conhecimento da profissão, nos seus mínimos detalhes. Assim, quando diretor artístico da “Rádio Record” durante mais de dois anos, logrou reconduzir a emissora à posição de prestígio. Deixando a organização das “Emissoras Unidas” depois de mais de vinte anos de atividades ininterruptas no rádio e na televisão daquela casa, ingressou na “Rádio Bandeirantes” onde trabalhou por muitos anos. Thalma de Oliveira colaborou intensamente com emissoras de rádio de outros estados do Brasil com inúmeras novelas transmitidas em Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, além de outras capitais e cidades do interior do estado de São Paulo e de outros estados. Thalma de Oliveira organizou e dirigiu o departamento de rádio, cinema e televisão da empresa “Santos e Santos Publicidade” onde teve oportunidade de produzir inúmeros programas de rádio e de televisão. Thalma fundou e dirigiu um estúdio de gravações de programas de rádio em fitas magnéticas para venda em todo o território nacional, a “P.R.G.L - Produções Radiofônicas Gravadas Limitada”, deixando mais de trezentos programas de todos os gêneros produzidos e gravados quando se retirou da empresa. Thalma de Oliveira comemorou mais de trinta anos de atividades ininterruptas como redator e produtor de rádio e televisão. São de autoria de Thalma de Oliveira as telenovelas O Direito de Nascer”, “O Preço de Uma Vida”, “Em Busca da Felicidade”, “Calúniae CiúmeThalma de Oliveira atuou como Procurador Chefe da Procuradoria Judicial do “Instituto de Providência” do Estado de São Paulo. Após seu falecimento, a pedido de seu amigo e também radialista Vicente Leporace, seu nome foi atribuído a uma avenida na zona leste de São Paulo. Não há informações sobre a vida e morte de Thalma de Oliveira.

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