Vilma Bier                                                                        

(São Paulo/SP, 21 de fevereiro de 1935)                            

(São Paulo/SP, 24 de agosto de 2020).               

Xênia Bier foi uma jornalista, atriz, escritora, garota-propaganda e apresentadora de televisão brasileira, nascida no bairro do Itaim-Bibi na capital paulista.  Xênia começou a carreira artística na TV Cultura de São Paulo. Ela foi um destaque na emissora e se apresentava ao lado dos importantes jornalistas Ney Gonçalves Dias, de Fausto Rocha e Jacinto Figueira Jr., o famoso (Homem do Sapato Branco).  Logo Xênia passou a ser a apresentadora exclusiva do programa “Light Convida” em que comandava um programa de entrevistas bastante moderno para a época, pois não era um programa feminino comum e sim um programa que colocava temas que interessavam às mulheres, mas eram combativos. E ela foi se firmando como a apresentadora mais combativa do vídeo brasileiro. Xênia sempre se declarou uma feminista. Xênia trabalhou em diversas emissoras. Na TV Cultura fez também as novelas “As Professorinhas”, “Escrava do Silêncio” e “O Moço Loiro”, na TV Bandeirantes fez o programa “Xênia e Você” que ficou diversos anos no ar - o programa “Xênia & Você” foi transferido para as noites de sexta-feira, deixando de ser diário e vespertino, o que provocou um protesto de telespectadoras em frente à emissora, no bairro Morumbi, de São Paulo, com centenas de manifestantes repudiando a mudança, que durou pouco, pois logo a apresentadora preferiu deixar o canal -  na TV Globo no programa fez o “TV Mulher” programa de muito sucesso em que dividia a apresentação dos diversos quadros com  Marta Suplicy, Clodovil Hernandez, Marilia Gabriela, Ney Gonçalves Dias e Ala Szerman, na TV  Manchete esteve no programa “Mulher 87”, dirigida por Nilton Travesso e na TV Gazeta, o programa “Mulheres” ao lado de Ione Borges.  Xênia sempre escreveu para a “Revista Contigo” onde tinha uma coluna fixa. Xênia também fez programas na “Rádio Bandeirantes” e na “Rádio Capital”. De voz e temperamento fortes, grande inteligência e personalidade marcante, Xênia Bier era polêmica e, às vezes ranzinza, mas sempre combativa. Reclusa e afastada da televisão há anos, escrevia a coluna "Crônica da Xênia" na revista feminina “Ana Maria” e na revista eletrônica “M de Mulher”. Xênia foi casada três vezes e teve uma filha adotiva chamada Daniela. Xênia sofria do “Mal de Alzheimer” e estava internada fazia duas semanas. Xênia Bier morreu de complicações da doença.