Walter George Dürst
(São Paulo/SP, 15 de junho de 1922)
(São Paulo/SP, 24 de agosto de 1997).
Walter George Dürst foi um cineasta, novelista e escritor brasileiro. Intelectual e politizado, após experiência como cineasta, no início de sua carreira televisiva foi adaptando clássicos textos de teatro para o programa “TV de Vanguarda” na TV Tupi de São Paulo. Dürst adaptou dramalhões latinos sob a supervisão de Glória Magadan para a TV Tupi. Dürst passou pela TV Cultura e pela TV Bandeirantes, onde foi diretor do programa “Jovem Urgente” e escreveu o “Teatro Cacilda Becker”, respectivamente. Dürst estreou como autor de novelas na TV Globo com “Gabriela”. Na TV, Walter George Dürst também foi autor, coautor, adaptador, roteirista e supervisor de texto de “Pequeno Mundo de Dom Camilo”, “TV Teatro”, “Cleópatra”, “O Sorriso de Helena”, “Gutierritos, o Drama dos Humildes”, “Teresa”, “O Cara Suja”, “Olhos Que Amei”, “A Outra”, “A Cor de Sua Pele”, “Um Rosto Perdido”, “Meu Filho, Minha Vida”, “O Feijão e o Sonho”, “O Bolha”, “Meus Filhos”, “O Duelo”, “O Capote”, “Fogo Morto”, “Despedida de Casado”, “Nina”, “O Homem que Veio do Céu”, “Carga Pesada”, “Sinal de Alerta”, “Os Gigantes”, “Romeu e Julieta”, “Obrigado Doutor”, “Terras do Sem-Fim”, “Anarquistas, Graças a Deus”, “Rabo de Saia”, “Grande Sertão: Veredas”, “Memórias de Um Gigolô” e “Gente Fina”. Walter George Dürst atuou também no cinema como roteirista dos filmes “Paixão de Gaúcho”, “O Sobrado”, “A Carrocinha” e “Toda a Vida em Quinze Minutos” ou diretor dos filmes “Paixão de Gaúcho” e “O Sobrado”. No fim da vida, passou pela TV Manchete, onde foi contratado a pedido do diretor Walter Avancini para melhorar a baixa audiência de “Tocaia Grande”. Em seguida se transfere para o SBT, onde adaptou “Os Ossos do Barão” de Jorge Andrade. Walter George Dürst foi casado com a atriz Bárbara Fazio e tiveram dois filhos: Marcelo Dürst e Ella Dürst Walter George Dürst morreu vitimado por um câncer na medula.